sábado, 1 de dezembro de 2012

Estou com raiva da morte...


...Porque ela arrebatou de mim essa semana meu cachorrinho chamado Montanha. Ele nasceu em minha casa, por isso me apeguei tanto.

Em meio as minhas lágrimas refleti com mais clareza acerca de mães que perderam seus filhos, filhos que perderam suas mães. Algum vovô que já se foi, um tio, um primo, a morte é uma triste realidade em nossa vida.

O ser humano não foi criado por Deus para morrer, à prova é tanto que todos nós fazemos de tudo para que ela passe bem distante, o que muitas vezes não acontece. Seja como for, há algo dentro de nós que a rejeita. Geneticamente fomos feitos para viver eternamente, mas começamos a morrer desde a hora em que nascemos. A dor, a solidão, o desconsolo falam mais alto dentro de nós quando alguém querido se vai para nunca mais voltar. E são esses sentimentos que nos fazem refletir sobre a efemeridade da vida.

Devemos aprender a valorizar cada minuto em que passamos ao lado daqueles que amamos. Devemos dizer-lhe o quanto apreciamos estar com eles. Porque um dia tudo será apenas recordação.

P.S. Próxima semana acrescento a foto de Montanha para vocês verem.

 

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